Poemas : 

AMOR, A MORTE

 
AMOR A MORTE

Águas de enxurradas do amor, quem se arrisca,
A segurar garrancho e se assentar em lodo,
Rio sem futuro, que depois da chuva, a vista,
Não terá mais rumo, o que se ver de novo.

Bate o vento trazendo a chuva que tudo traz,
Uma esperança, o amor, lembrança de se agarrar,
Uma vontade espessa, algo que nos faz,
Pensar eterno, desejar os restos que se assentarem.

Águas corredias, no sentido contrário,
O amor nos conduzindo pra de novo se largar,
E tomar o leito revertendo, o horário,
Quando mergulhamos loucos por lhe abraçar.

Uma cuspideira, sujeira do mar,
O amor assim, invariavelmente audaz,
Já perdido o fôlego, a visão, o ar,
Dá-nos sua boca como um salva vida, só isso faz.

 
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Naeno
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Enviado por Tópico
Junior A.
Publicado: 24/04/2007 13:16  Atualizado: 24/04/2007 13:16
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Mensagens: 890
 Re: AMOR, A MORTE
Boas Poeta.
Conteudo rico por demais.
Contanto,(perdoa-me, mas cá sou sincero) penso que as rimas soaram com certa dificuldade, ao final ainda se repete traz e faz.
Penso, que organizando as falas, um belo soneto se daria.

Mui bueno Poeta,
Sem bem-vindo á este lar.