Morro na escuridão solitárias
Que queima doridamente em mim,
Num abismo desforme que não se vê o fim...
Morro na ausência devorante
Que corroe meus sonhos
Cravando seus estilhaços ácidos
D'onde despenco sem asas pra pode subir...
Morro na vatidão de pútrida ferida
Que se abre em prantos insanos
No pântano no qual estou a sucumbir...
Morro na presença da frustração
Que cala meus pensamentos
Amputando meu verbo já inerte
Sacrificada na insignificação...
Morro n'aflição dos meus dias
Que passam mornos em alegria
Me levando em devaneios distintos
Numa insanidade longínqua de mim...
Morro na morte que morre,
No medo do abandono que corroe
Cristalizando as partidas sem volta
Que me levam nas sombras das horas à consumação.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.