Antecipo este cansaço
numa escrita de imagens mortas em mim
o meu ser está convergido
numa infância perdida
de sonhos e incertezas
vivo fragamentos...
angústias errantes
numa alma que não a minha
com sombras e ruídos
de saudades naufragadas
adio meus sonhos
com utopias sem fim
numa necessidade constante
de sentir em mim
todos os mistérios...perdidos de mil razões
e neste velho cansaço
já sem frio
deito-me o chão a chorar
as dores do meu penar
Eduarda