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Re: O último dia
Amigo, chamo-lhe assim... Li a sua poesia uma duas vezes lerei mais. Saltei para o blog A vida das Palavras. Reparei no seu desabafo das 20 editoras, resumindo a frase. Vou dar a minha opinião: Em primeiro lugar, sou leitor, apenas. Escrevi um livrinho, editado na Corpos, sou autor autodidacta. E o que reparo é que o mercado está cheio de poesia. A sua poesia não tem mal nenhum, bem estructurada, simples, cheia de beleza e desencanto. Eu leria um livro com prazer, com esta poesia. O grande problema para nós, os que escrevemos, é que existem muitos. O mercado aceita um ou dois do nosso género, e não dá para mais. Eles, os editores vêem números, o que vende é o que é falado, o que é pretensamente original, etc; debaixo de valores discutíveis e particulares. Dou-lhe um conselho, se me permite, não páre, agora que chegou a este patamar, refine os poemas e torne a mandar para 20+20 edoitoras. Para o ano novamente, refine novamente, crie mais e melhor e continue... Um dia terá uma bela surpresa. Mera opinião.
Um grande abraço.
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