Há um sonho aguardando o vesperal anelo,
Crespúsculo que assoma as formas da ninfa solitária,
Ovante sereno e único do paraíso particular dos Deuses infernais,
Impoluta volúpia abissal da jóia de Satan.
Ídolo acima das nuvens em tons de cinza claro,já o ocaso solar,
Cortando a neblina o jardim estende-se na montanha
Despida a pele alva mal ressente-se do tépido outono,
Os seios permanecem firmes para saciar o decadente irmão de Semyaz.
Delicados pés de coruja na rocha mámorea imemorial,
Nos contornos a silhueta esguia venerada,meretriz vampira,
Ruivos cabelos no pulcro monte macio e úmido, lirial,róseo e sacro,
Permite a noturna Rainha uma penitência reverente e sanguínea.
Insignes lábios formosos e generosos,
Escorre a seiva dos abismos ocultos,néctar vaginal
Vênus tocada com gentileza retribui o carinho placidamente,
Os portais no caminho do paraíso abrem-se,yoni perfumado
Conduzindo minha lança guiando o ímpeto ardente.
Há uma língua negra pendente que passeia despudorada em minha boca e junto a virilha,
Onde toda vida que detenho é sorvida com deleite
Mil sensações de Umbral próximo acariciam-me,
Ela consome toda energia e meus fluidos persistem feito um rio a correr
Onde o derradeiro delírio abençoa a Morte no sacrifício em honra a Lilith
Única e divinal senhora da luxúria abissal,ave da noite,matriarca da devassidão em atro e sensual luar.