receando a noite
e os fantasmas que ela me trás
e as sombras que bloqueiam o meu pensar
receando o dia
de me aperceber uma vez mais
que estou só! sem ti!
ai! soubesses tu…
que os meus passos
me levaram inconsciente
a percorrer outrora nossos caminhos
ai! soubesses tu…
que os meus olhos
esculpiram, inconsciente
silenciosas lágrimas outrora sorrisos!
luto contra os meus receios
vislumbre de pequenas realidades
telas cobertas por sombras
outrora coloridos olhares
outrora coloridos sentires
o meu olhar procura-te
inconsciente… sem te procurar
os meus lábios chamam-te
inconsciente… sem te chamar
Bruno Ribeiro
Leiria. 21.Junho.008