longas noites de Outono
chuvosas,geladas.
Sentado na minha poltrona,
a frente de um fogo vivo,
(olhando para as labaredas),
pego no meu caderno,
refugio-me em palavras.
um arrepio de frio
precore-me a espinha,viro-me
vislumbro uma silhueta
na ombreira da porta do salão.
(A tua voz entra-me a 200 a hora,
dizer que me esperas) ,
peço-te 5 minutos.
A porta fechou-se .
Poisei o lápis insatisfeito
porque o poema estava inacabado,
levantei-me aconcheguei o fogo e subi.
Entrei no quarto
onde velas me mostravam ,
no lusco ofusco
o belo corpo esbelto
da minha deusa.
(que atmosféra magicas
em meu redor)
Então uma lufada de vento
(de uma janela entre aberta)
acabou com a claridade
daqela peça
(sem darmos comta),
e na escuridão
o amor voltou a triunfar
(e o poeta do poema inacavado
ganha inspiração
pega no lapis
e escrever o que lhe vai no coração)
Neste Outono de noites longas,
geladas e chuvosas
perco-me entre a poesia à lareira
e magnificos momentos de amor
no quarto magico
Cada vez que a torneira se abre, saem rios de palavras que tento juntar com um lápis, para matar a minha sede, é assim que nasce a minha poesia