Inóspita essência do desespero,
Desfigurante agonia do desamor!...
É a força da dor que transita
Pelos poros da ignorância do ceifador
Que busca nas semelhanças,
nas desesperanças latentes
na lágrima que rola,
No grito sufocado,
Na surdez do sonhador cansado
A fragilidade alheia que despedaça,
Surgindo como salvador...
Ferida aberta n'alma
Não cicatriza, se cristaliza
No coração já oprimido,
Abandonado e torturado
Sem perspectiva de futuro,
Numa cegueira sobre o mundo,
Na perdição dos escombros,
No esquecer dos estrondos
Que levaram nosso melhor.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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