NAU DA ESPERANÇA
© Magroalmeida
Eternas paisagens,
esmaecidas
no ceticismo da alma...
Escondendo a solidão
no burburinho das festas
que rasgam o silêncio
adormecido no meu interior...
Frios pingos de chuva,
caídos do céu
dos meus pensamentos,
entoam serenatas que
amenizam a descrença na Paz
e torna escorregadio
o cais onde
os navios da esperança
não conseguem atracar
e permanecem fundeados
na baía angustiante
dos meus versos
© Magno R Almeida
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Obra registrada na Biblioteca Nacional
e protegida pela Lei 9610 de 19/02/1998
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