Vidros que rasgam pedaços de carne.
Carne da humanidade cega,
Que não ve mais, que meros cortes
De profundas mentiras perdidas.
Vidros que cortam o olhar
Daqueles que da visão abdicaram
Para em maquinas se transformarem
Em monotonia guiar a sua vida.
Vidros que ferem a dignidade
Quando o Sol já não nasce
E o cetim cheira a morto,
Dentro do fim da nossa vida.