É certa a distância próxima
Que nos devora, engole,
E não nos dá perdão...
É um vasto vazio,
Um abismo em gritos,
caminho sem ilusão...
escuto o silêncio dos lábios,
A frieza nas mãos,
Olhos parados,
Lábios pálidos de solidão...
O mundo congelado se abre
E vaporoso o adeus se faz
nas sombras do dia
N'alma em escuridão...
São medos perpétuos arraigados
Incrustrados no coração
E que a noite eterniza
Nos braços amargos
da vida que não há, só amplidão.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi