Pregos cravados na alma
Ferida carne exangue
Dilacerando corpo inteiro
Padecer que não finda
Fraqueza sentida a fundo
Os poros vertem veneno
A mente vazia escura
Ecoa ruídos da solidão
No olhar ocaso reflexo
Peito golpeado aberto
Contrações doloridas
Amargo seca a boca
Mãos sem amparo
Buscam um ombro
Lágrimas de sangue
Enxáguam alma
Corpo exaurido
Voz no silêncio
Socorro espera
Amparo abrigo
Assim quem ama
Na perda a sentir
Escapou a vida
Cobriu-se de luto.
O sol brilha, a Sol aplaudi...