Fiquei preso no meu próprio jogo.
Defini regras jocosamente,
Monstruosidade destruidora
Que engoliu o seu criador...
Adamastor perfumado e suave
Abençoado pelos ventos do mar
Que não faz ondas mas arrasa
Sem mostrar fraquezas.
Projector gigantesco
Da minha pequenez assombrada
Pelo monstrengo invisível
Que não faz feitiços nem mal nem bem.
O mal e a falta de bem
E o excesso de feitiço
Estão em mim,
Criador impuro de bruxaria,
De jogos em que ninguém ganha...
E assim o criador encerra-se
Em beco sem saída,
À espera da vida,
Pena infinitamente maior
Do que esperar pela morte.
14 de Novembro de 2008