PALAVRAS...
palavras frias,
defloradas,
pela caneta assassina,
numa branca folha de papel...
palavras
expostas ao vento
que doem por dentro
rasgando a alma
que se esvai
num fio de lágrima
sangrando o poema...
Valente,
o poeta chora
e deixa o seu grito mudo,
transmutado em poesia,
ecoar pelas multidões
© Magno R Almeida
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Obra registrada na Biblioteca Nacional
e protegida pela Lei 9610 de 19/02/1998
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