À APROXIMAÇÃO DA AURORA
(Jairo Nunes Bezerra)
Sobre o avançado de madeira,
Mais uma vez ela contempla o espaço...
A água do mar, embaixo, sem escureza,
Feliz fica com o seu desabafo!
O seu pronunciamento é silencioso...
Ante o céu límpido e azulado...
Seus braços abertos ficam ociosos,
Desejando da natureza um afago!
E ainda embevecida retorna ao seu lar,
Outro lugar que aprendeu a amar,
Na seqüência das semanas!
E novos dias virão com ensejos,
De realizar os seus múltiplos desejos,
Nas frias manhãs de belezas insanas!
Comentarios