Há terra e mar no incêndio dos crepúsculos Que em flor de sangue desabrocham No céu crepuscular, Incompleta fusão entre os deuses olímpicos E os oceânicos titãs do verso em chamas. Há um castelo de nuvens No mais profundo dos abismos do mar, Fustigado pela tenebrosa mão da divindade Desfalecida Que dorme nas entranhas do deserto Em inversão de séculos em horas Onde tudo é permitido debaixo do céu.