Seios púberes desaparecem acima das costelas delicadas
E um sorriso frígido compartilha sonhos de morte,
Ana é a garota que vomita sozinha a noite,
Entrecruzadas pernas partindo-se no trajeto para a fama.
Detendo a inocência de uma escolha forçada,
Fado trajado elegantemente para a véspera de um funeral,
Isolando-se em fria morada dos deuses invejados,
Um palácio de ossos que desmonta-se em lágrimas.
Milagre violento que estupra a sanidade juvenil de imaturidade comprada,
Mentiras em reflexos pálidos e disformes,
Ofendendo o anelo alcançado nos minutos finais,
De mais lábios ressecados pela tristeza e feridas
Extensos pêlos nos braços delicados.
Anemia triunfante para impedir mais movimentos,
A vagina sangra com o esforço de uma vida,
Curvas mostram se orgulhosas na dismorfia tátil,
Beijando-me com os dentes que caem.
Ana é a princesa de idiílio luso,um esqueleto invejado ,
Seus longos cachos negros,olhos castanhos vazios Movendo-se entre sombras do passado,
Sofro por contemplar sua beleza fatal...