Na consistência do teu corpo macio
Me abro e me entrego sem qualquer resistência...
Não temo aparências,
Sou como sou,
fera, felina, acesa, prodígia
Na arte de ser e do amor!...
Experimento teus sabores
Em intensa excitação sem pudores,
Estimulando fantasias
Dissolvendo tua razão
Num ritmo cadenciado,
Levemente acelarado
de fome, necessidade e tesão...
Teu amor ereto e rígido
Aguardando meu destino
Onde amar é permitido
Nos seios, nos lábios, sentidos
Sem reservas com devoção...
Arder de paixão, ser tudo,
Ser muito mais, se multiplicar
A mais que o mundo!
Em carícias, delícias, prazer e sussurros,
Quando a me procurar
Danço em teu corpo e sonhos
E cavalgo veloz na tu'ânsia
Encaixe perfeito a se unificar
com gemidos e gritos numa sexual cura
transbordando tua essência
A clímax do findar da procura,
Escorrendo suculenta
como mel que não enjoa
a espera de pousar os teus sentidos
no delírio da minha boca,
Molhada, sedenta e nua
Que não resistem teus lábios
Quando a sede te chama além da lua,
E te molha e assanha
Sorvendo meu beijo sem inibição
Me joga na cama poliniza minhas entranhas
Com volúpia tamanha cheio de tesão,
Me morde e arranha cheio de paixão...
São breves eternos segundos
De êxtase profundo, desejo e loucura
Espasmos, tremor, torpor
Felicidade absurda!...
Coisa de pele e coração...
Primórdio do mundo,
Reinício do futuro em expansão.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi