Ao acordar
Choque dos oito sentidos
Em catástrofe humana
Peso no corpo,
Dor na alma,
Procura interminável de nada!
Abrir os olhos
Para nada ver,
Abrir o espírito
Para o sentir partir!
É sentir perda
De tudo o que não se tem,
É sentir ganho
De consciência pesada!
Cada poeta que acorda
É cofre de sentimento,
Caixa de Pandora maldita
Que abre corações...
10 de Novembro de 2008