A ALMA DO GUERREIRO
Jorge Linhaça
A alma do guerreiro repousa em calma
no seu elmo alado voa a sua utopia
dentro do peito refloresce a luz do dia
a cachoeira marulha ecos, acalma.
Repousa o guerreiro, assim enternecido,
respirando os ares comovidos da paz;
nesse doce encanto que a paisagem lhe traz
esquece os clamores de guerra nos ouvidos.
Rastejam serpentes nocivas aos seus pés.
Despe-se, o guerreiro. de todo o seu medo,
pois a verdade é o seu galardão de fé
A sua pureza d\' alma é o seu segredo
Que ranjam os dentes , os presos das galés!
Segue o guerreiro, tendo em Cristo seu rochedo.
Arandú, 9 nov. 2008