Tudo virá a seu tempo.
Não esperes nem desesperes
Pelo amor que não vem,
A paz que não chega,
A tranquilidade que tarda.
Aprecia cada coisa má
Como se fosse celebração
Da coisa boa que vem a seguir.
Aprecia cada devastação
Como se fosse anunciação
Da nova vida.
Demora o teu tempo a decidir,
A prever o que se faz e há de vir,
A elucidar a mente sobre quem mente
E quem diz verdade eterna,
Demonstração terna
Da esperança que nunca morre.
8 de Novembro de 2008