Um dia ela estava deitada
Com suas mãos cruzadas
Inerte, dentro de um caixão
Neste dia a minha vida
Não encontrou mais guarida
E findou a minha ilusão
Este negro dia da minha vida
Que marcou a sua despedida
E tudo terminou para mim
Agora eu sigo meu caminho
Todo coberto de espinho
E só estou esperando o fim
Deus vai ter que explicar
O motivo d'Ele a levar
Tão cedo da minha vida
Hoje estou de déu em déu
Enquanto ela foi pro céu
Deixando-me aqui sem saída
E depois que ela partiu
Só o seu ranchinho vazio
É que ficou para eu viver
Um dia vamos nos encontrar
Pena que isto vai se dar
Depois que eu também morrer.
jmd/Maringá, 08.11.08
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