Olhai para as minhas brancas mãos...O quanto chamam por vós. O quanto vos desejam, deixando-se assim morrer tristemente pálidas quando longe de vós se encontram. Abraçai o meu terno pranto de saudade, estes queixumes que brotam dos meus olhos, clamando pelo olhar doce e o sorriso verdadeiro que só vós me podeis mostrar nesta vida.
Subo a colina de encontro ás brumas, murmuro o vosso nome á Deusa, este que me mostra o seu afecto com seu bela luz prateada. Ergo as mãos e inspiro esse perfume calmo, de flores de inverno, inspiro este frio, enquanto A invoco e vos chamo até mim. Até junto do meu corpo, para que possais acaricia-lo em vossos braços, para nunca mais larga-lo.
Vem no sopro divino da noite até mim, cantai a música da Lua e dizei as palavras que juntos aprendemos. As nossas.