Deus é um gajo bacano,
Entre copos e esquinas,
Despacha um bagaço entre rimas,
É o jovem do ano...
Ainda não viveu vinte anos,
É um puto cobardola,
Com navalha de ponta e mola,
Lá vai com a ajuda do Pai...
Multiplica a cerveja,
Soma sangrias carismáticas
Com proezas matemáticas
De que um miudo de 6 anos se orgulharia.
Os putos fazem peregrinação
Para ver Deus em acção,
De Vila Real ao Bairro Alto,
O ícone de uma geração é um rato...
Rato e ratazana,
Que chula o cota
E ainda a mana
Semana após semana...
Eu estou rodeado de deuses...
Sortudo, dizes tu?
6 de Novembro de 2008