Poesia (17-03-2008)
Peço…
Talvez a deus
Que torne as minhas palavras imortais
E que as faça voar com o vento
Que as torne no próprio vento…
Que as leve p’ra longe no ar
Para lá do meu desejo
E que a minha poesia
Se torne no teu beijo
Aquela poesia que escrevo
Com o meu sangue
A que cravo na pele
Assim como está embebida na minha mente
Uma tal beleza estrangeira…
E confesso ao vento
Às minhas palavras
O pecado da minha paixão
A insanidade daquela minha loucura
Aquela minha fantasia
A beleza que sonho conhecer nos meus lábios de pecador
O olhar que chama o meu corpo
Ena história de me fingir poeta
Minto num sorriso
E naquele cheiro que não possuo
Chamo o vento
Que me trás mil cheiros
Todos conheço
Mas não encontro o teu
A lágrima da tua pele
Esse teu perfume
Aquele sentimento
Que escrevo numa folha de papel
Que rasgo
E lanço ao vento
Para que se torne imortal
E vá…
Que voe
Para além do vazio
Directamente para o teu coração
Para que na tua face
Sinta a minha poesia
Para que compreendas o meu sentimento…