Sonetos : 

JOGO DE LUZIR

 
O poeta quis e fez-se o verso.
Nasceu, à pena grave, poesia;
Da bruma do silêncio que jazia,
Ouviu-se o murmúrio d’universo.

Estrela salpicada com a lua,
Palavras como rastro de cometa;
A prata fina n’água da rua,
Desenho escorrido na sarjeta.

Pena de poeta sempre pode
Tocar as franjas do mundo todo,
Num jogo de luzir a fantasia.

A força de um verso que explode.
A farsa, a ira, o bem-querer, o medo;
Com o som e os matizes que queria.


Frederico Salvo.


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FredericoSalvo
 
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Enviado por Tópico
GlóriaSalles
Publicado: 08/11/2008 01:12  Atualizado: 08/11/2008 01:12
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Usuário desde: 28/07/2008
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Mensagens: 2514
 Re: JOGO DE LUZIR
Exatamente Fred, num poema podemos falar de tudo o que vai na alma.
Mais um trabalho forte, sólido, belíssimo, sentido e digno de nosso aplauso, de pé!
Meu carinho;..


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