Enviado por | Tópico |
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Margô_T | Publicado: 14/07/2016 15:39 Atualizado: 14/07/2016 17:25 |
Da casa!
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Re: Indie
Esta precisão é incontestavelmente deliciosa: “O amor dura rigorosamente 3 minutos e 30 segundos”, mas o poema não fica por aqui e vai avançando com outras considerações igualmente rigorosas para nos fazer ver que o rigor é algo mecânico, algo transitório, algo insípido… estando fadado a acabar num “museu de vícios privativos e intransmissíveis”.
Ponho o teu poema em repeat e vejo o lado-b dele: um inédito meritório que me parece estar uns quantos decibéis acima dos usuais - talvez por expressar, bem alto, algo que todos vamos vendo (e sentindo) e, muitas vezes, ignorando…(Comfortably Numb?…) E porque este “culto e furor” é cada vez mais próximo de uma canção pop comerciável, os singles vão-se somando, enchendo-se de pó, sem que uma label os identifique… como resultado dessa sociedade que nos enche de posts nas redes sociais, segundo a segundo, e nos dá notícias, segundo a segundo, porque o mundo gira, e gira, e gira… como um disco num gira-discos… e tudo se torna descartável porque estrondosamente fátuo, com precisão de segundos. Um poema crítico que nos deixa a pensar… (bem mais do que “3 minutos e 30 segundos”…) |
Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 14/07/2016 17:10 Atualizado: 30/11/2016 22:35 |
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Enviado por | Tópico |
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Valdevinoxis | Publicado: 24/08/2022 09:29 Atualizado: 24/08/2022 09:29 |
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Re: Indie
"O amor dura rigorosamente 3 minutos e 30 segundos,
mais ou menos a duração dos limites do que pode ser entendido de uma clássica canção pop." Lapidar. Eu sei do que falavas em neste texto. A minha vivência até aos primeiros anos do sec XXI remete-me para interior do texto e o contrário também é verdade. Sendo eu um produto musical dos 70s, 80s e da entrada dos 90s. Sendo eu um inveterado consumidor de música, seja qual for o estilo ou antiguidade/modernidade, não podia estar mais identificado com o que escreveste. Foi muito agradável ler esta forma de estar e de ver. |