Sonetos : 

Suplica

 
Suplica

Incessantemente ergo os meus braços,
Com as mãos trêmulas, eu te suplico,
Quero entender o caminho, os passos,
Deste mundo sombrio e apocalíptico.

Invariavelmente dou nó, desfaço laços,
Com os dedos nervosos, eu me explico,
Que momentos de paz andam escassos,
De tantas formas eu tento, me multiplico.

Não detenho, nem domino a vã filosofia,
Tampouco agüentaria a esquizofrenia,
O que me vale é o real, o essencial!

Peço-Te uma força, uma ajuda especial,
Nada demais, apenas dá-me sabedoria,
Trilhar uma vida decente, sem euforia!

 
Autor
GeraldoMattozo
 
Texto
Data
Leituras
688
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.