Suplica
Incessantemente ergo os meus braços,
Com as mãos trêmulas, eu te suplico,
Quero entender o caminho, os passos,
Deste mundo sombrio e apocalíptico.
Invariavelmente dou nó, desfaço laços,
Com os dedos nervosos, eu me explico,
Que momentos de paz andam escassos,
De tantas formas eu tento, me multiplico.
Não detenho, nem domino a vã filosofia,
Tampouco agüentaria a esquizofrenia,
O que me vale é o real, o essencial!
Peço-Te uma força, uma ajuda especial,
Nada demais, apenas dá-me sabedoria,
Trilhar uma vida decente, sem euforia!