Cerro o horizonte em movimentos de anil,
Azuis de brumas inquietas,
Estrelas equivocadas...
No cais da saudade,
Deixo partir os olhos que se alongam,
Aflitos,
Perdidos no crepúsculo do vento,
Ansiosos,
Doridos de seduções eternas!
A minha alma range,
Espumas de mar imenso,
Mãos bravias em danças de ventre...
Na escarpa de mim,
Solto a chuva em famintos abraços,
Arrasto uniões impossíveis,
Em lava e loucura me dou,
Intensa,
Eterna no fim...
Goretidias