SEM RUMO
(Jairo Nunes Bezerra)
Sinto desejo ardente de velejar!
Deslizando sobre as águas serenas...
Fazendo parte do imenso mar,
Com fixação nas nuvens cinzentas!
O destino seria o de sempre: Incerto!
Seguiriam as minhas fantasias...
E da minha solidão eu me despeço,
Embora com o coração em avaria!
Não sei o que quero e quem sou!
Com sofrimentos, o tempo me abalou...
E com doçura me chamam: poeta amante!
Existe poeta que não ame a beleza?...
Que não se encante com a realeza?...
Não!...E por teu corpo, estou estonteante!...