O TEMOR DE REVELAÇÕES
(Jairo Nunes Bezerra)
Não se poetiza para quem se ama,
Pois o desejo sexual torna-se premente...
Uma vez acesa a chama,
O cérebro fica irreverente!
E revelações fantasiosas são feitas,
Nas sucessões de orgasmos...
E desejos ativos viram desfeitas
No aguardo de freqüentes abraços!
E nas palavras, voracidade flutua,
Irrefutável lascívia atua
Estimulando o máximo prazer!
Se independente fores minha à noite,
Inebriada, voluptuosa tal açoite...
A aproximação será meu maior lazer!