Olhos fixos,corpo pulsante
Traços delineados,desenhados
Na pulsação dos dedos
Partes moldadas
Com o morder dos lábios
Fogo que queima apenas no pensar
Algo explosivo e soberano
Como um vulcão,insano,incontrolável
Entendo teus desejos
Sinto tua voluptuosidade
Teus olhos cobiçam,teu corpo devora
O cheiro instiga,a vontade sufoca
Venha então,achega-te
Pegues o que deseja ,suga-me
Devora-me até a ultima gota
Pronto?Saciada?
O que fará agora?
Com a lava deste teu vulcão
Não percebe que apenas destróis?
Não se faz amor,se vive amor
Então será sempre assim?
Vai-te então,ainda vivo
Te peço,deixe-me em paz
Tens força para seguir o caminho
Logo terá fome novamente
E outra vítima há encontrar<br />
"Morremos gestantes da ansiedade que nada espera."