Hoje só consigo observar
Empiricamente as experiências
Que vivo, de forma fria e objectiva,
No mundo social em que me encontro.
A Navalha de Occam
É a minha melhor amiga.
O caminho mais curto
É o melhor caminho.
Consigo descrever o interesse
Em que se baseia aquela conversa,
A segunda intenção que culmina
No sucesso de uma terceira!
Tristemente encontro a causa mais simples
Para tudo o que acontece à minha volta.
Causas injustas, desapontantes
Que culminam em segundas causas ainda piores!
O conhecimento é faca de dois gumes.
Inunda-nos de inutilidade, futilidade,
Mostra-nos o que não fazer mesmo
Que todos o façam.
Quero ser empiricamente amigo,
Amante empírico da causa mais simples,
Da amizade, do amor, sem segundas causas,
Quero ser objectivamente verdadeiro!
Sei que há mais gente como eu.
Sei que há quem partilhe o meu empirismo.
Somos versos soltos que completam o poema!
29 de Outubro de 2008