Nas horas que o silencio cai em meu aposento
Meu inconsolável mar dos sentimentos
Faz da minha dor, montanhas de água,
O pensamento, o voo da águia
E pousa num labirinto,
De caminhos árduos, esquinas sensíveis,
Ruelas insaciáveis
A ouvir um aguardar em pranto
Tristes, os olhos se libertam
E se deixam levar pelo meu estante
Ansiosos, os lábios provam
As lágrimas por desejar, um amor rechinante