Sou autor dos sonhos que viram vento,
E se vão em meio às intempéries do mundo e da vida,
Do tempo,
Que reina desconhecido e soberano sobre os mortais,
Das incógnitas da existência,
Do homem insano, que corrompe, que destrói,
Da inexplicável solidão dos românticos,
De tudo que seja incompreensível,
E que me deixa mudo,
Totalmente tomado pela dúvida.
Rodrigo Cézar Limeira