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O APAGAR DA CHAMA

 
Não era ciúme que o amante calava
nem amor que p’ra sempre partiu,
era a saudade que doía e magoava
e que um coração apaixonado feriu.

Era o lamento que a alma irradiava
sem temor na solidão mergulhado,
com esperança que o amor voltava,
avivando no reviver amor sonhado.

Era como se a luz morresse na flor
e achas se apagassem no rubro lume,
se varresse da memória antigo ardor
e ensurdecesse amargo de azedume.

Era chama que abafada pela tristeza
caía na sombra, tecendo escuridão
onde o amante na desilusão e frieza
matava lentamente o ferido coração.


jose rafael

 
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jose rafael
 
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Enviado por Tópico
mim
Publicado: 28/10/2008 21:44  Atualizado: 28/10/2008 21:44
Colaborador
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 Re: O APAGAR DA CHAMA
Gostei do Poema José!
Abraço

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/10/2008 10:21  Atualizado: 29/10/2008 10:21
 Re: O APAGAR DA CHAMA
Lindo poema! bjs poéticos

Enviado por Tópico
shirley
Publicado: 29/10/2008 11:30  Atualizado: 29/10/2008 11:30
Da casa!
Usuário desde: 22/06/2008
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 Re: O APAGAR DA CHAMA
Triste porém de muita beleza teu porma...é uma dor tão sentida qdo se tem q matar um amor q outrora nos tinha feito bem mas q agora só machuca. Gostei muito.