Antes ao meu amor querido
Este um poço infame
Vazio de idéias e ideais
Que não me socorre
E não me deixa morrer.
Tão pouco salvo, pobre de mim
Pobre de nos, na pobreza
De um amor constante
Mas nunca contente
Que se repete dia após dia
Coisa monótona, amor monótono.
Não usa palavras, não quebra silencio
Não precisa, nada precisa
A não ser de mim mesmo
A não ser de se mesmo .
Eu um covarde, ele, ele um nada
Nada feito por mim, nada feito por se
Como pode existir,
Como podemos existir
Existir eu e ele no mesmo corpo
Somos tão diferentes, tão diferentes,
Nada nos iguala
Nem mesmo o que sinto
Quando ele sente por ela.
Fim Cris em 27.10.08