Questionou o tudo e o nada
Naquela vida esquecida.
Fértil ao ar que respira,
Apenas por mais um dia.
A dor transpira,
Nesse corpo marcado
Pelas marcas do passado
Que o tempo conspira.
Levantou-se e deu três passos,
Foram muitos e escassos,
caiu redondo num chão quadrado
Sem nada que fosse recordado.
Lá ficou, abandonado ao destino,
Nas palavras implementou o seu hino
Abandonado pela vida,
Abraçou a morte pois já não sofria.
A vida encarregou-se de matar lentamente.
E a morte essa benevolente,
Deu vida aquele corpo sentido
Por nunca ter conhecido o verdadeiro significado
de ter vivido.
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André Henry Gris