Não interessa o tamanho do poema,
tão pouco se meus versos enchem a
folha, quando é de saudade que falo,
a saudade de não te ter a meu lado,
dizendo-me palavras de puro ânimo.
Não sei estar sem ti, amor, que, logo,
tudo me parece estranho e sem ter
sentido algum. Meu contentamento
só se faz sentir, quando tu chegas, e,
me dizes: eis-me aqui, para te amar!
E qual cavalo louco, correndo em meu
peito, mostrando sua alegria, num
frenesim de sentidos, que eu colhi, ao
longo dos tempos, em que contigo estou,
sinto-me descer à criança, que há em mim.
Jorge Humberto
26/10/08