cinco moedas de ouro
por ser ouro e tesouro
oico ecoar um estouro
de uma cornada de touro!
arco de pua e tu
finco o dente na almofada
o estridente som alude assim
erramos nesta estrada
ao encontro da eterna madrugada
feita de chuva e sol alternados de poesia
testa amachucada num chao de pedra fria
e passados seculos de teimosa aberracao
dou comigo a fingir poeta de coracao
como cabra a bramir num desespero tal
que denota os sentimentos disfarcados de situacao
sou aquilo que quis ser nao encontro outra explicacao
mas que humilhacao nao poder ser diferente
e ter de representar no palco da desilusao
mas nao quero desistir e sempre que possa e me deixem !
como o operario sua !
eu cantarei uma cancao.
manesflama (jose neves)