Sento-me na tua mão algodão, com portadas quentes, febris de amor posto num alinhamento constante com as estrelas e nelas me afago afectos de ti gerados, confundidos com o pó cósmico da partilha Universal, prazenteiro deleite de emoções.
Deliro palavras feitas jasmim com fragância de mares navegados em corpos de cetim tapados de bergatins.
Aligeira-se o alecrim orladando as faluas sem mastro ou leme que nos levam à deriva deste eleito amor com boca magias sonhadas.
Deitados em espumas, entrelaçamos corpos em madrugadas em mares eternos, onde o incondicional se detém abrindo as portas do infinito em nós.
Eduarda