SAUDADE DA METRÓPOLE
(Jairo Nunes Bezerra)
Hoje, amanheci triste até atordoado!
Deste universo, uma faixa não vai bem...
Os ponteiros do relógio estão apressados...
E eu solitário, nesta selva, sem ninguém!
As chuvas caem lentamente lá fora!
O silêncio, assim mesmo, predomina...
Para o fim de minha estada, poucas horas,
Eis talvez a angústia que me domina!
Cheguei ansioso em busca do passado...
Hoje, apenas o presente é vislumbrado!
Porque é o que representa a realidade!
Vou deixar os rios, as árvores e os animais...
Vou conviver com a evolução e até marginais...
Felizmente! Os bons representam a cidade!