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AMÁLIA

 
Nunca vi tanta opulência
Gastando dinheiro em vão
Isso é não ter consciência
Tudo que ver ela quer

Amália sempre foi exigente
Ocupava seu tempo em lazer
Vivia no luxo e vaidade
Achando que isso é viver.

Amália não tinha a menor paciência
E não sabia o que é sofrer
Quando me via contrariado
Dizia: Quer jantar? vai fazer!


Amália vivia bem a meu lado
E achava bonito não ter o que fazer
Não sabia o que era pobreza
Simplicidade prá quê?


Amália só pensava em beleza
Viveu uma vida sem fé
Meu Deus que alívio de Amália
Aquilo não era mulher.


Chove, pinga e escorregam
Gotas miúdas como orvalho frio
Escorrem, molham e regam
E correm em direção ao rio

Ao cheiro de terra molhada
A natureza exuberante responde:
Solo repleto de frutas e legumes
Carinhosamente gerados em seu colo


Quant

Não importa quanto pesa a massa
Se com minhas ágeis mãos afago
Recebo amor, e com amor também eu pago.
Pois não se pesam sentimentos em balança!...
A trilogia do amor, da fé e da esperança,
É uma virtude que pouca gente alcança.
E tu me dizes: - Não vais querer-me,
Tenho alguns quilos a mais!...


- Não importa quantos, o amor é
Capaz de perdoar tudo!
Afinal, as muito magras que me perdoem,
mas ser gordinha é fundamental.
 
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Adalbertolima
 
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Enviado por Tópico
João Marino Delize
Publicado: 24/10/2008 20:48  Atualizado: 24/10/2008 20:48
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Usuário desde: 29/01/2008
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Mensagens: 1976
 Re: AMÁLIA
O melhor seria trocar Amália, por Amélia "que era mulher de verdade". Seu poema me fez lembrar da música AI, QUE SAUDADES DA AMÉLIA de Ataúlfo Alves e Mario Lago.

Abraços