Se tocasse um sonho mais puro
Morreria por certo cristalizada
Vestida de branco
No meu lago mais inventado.
Cheiravam-se as flores
Presas a mente submersa
Uma vida levada
Para as doces terras eternas.
Mas o vento sentiu-me
Sozinha num bosque encantado
Morria sem dor
No lugar do sonho abençoado.
E assim aconteceu a história
Da rapariga que nunca ninguem viu
Da fada imaginada
Que nunca existiu.