Acostumei-me a solidão dos mundos
Na sua essência nua, crua e fria...
Ao seu punhal cruel e dilacerante,
Sua morbidez incessante...
Acostumei-me ao tempo vazio,
A traiçãi medíocre de falsos amigos,
A insinceridade por todos os lados...
Acostumei-me ao nada dos espaços indegentes
Repleto de dor e sementes
Que renascem sem perceber...
Acostumei-me ao mundo descrente
A dor reticente que fere por querer
Pelo simples prazer se machucar sem ver a que...
Acostumei-me com soluços silencios
E o choro sufocado e reprimido
Que oculto n'alma sem ter com quem dividir...
Perdida, débil e sem rumo
Num labirinto escuro dentro de mim.
Acostumei-me
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi