I
Ao longo do tempo
Fez-me pensar o que queria na vida
Hoje já não sei o quero
Hoje não me lembro do pedido.
Ninguém me vê
como humano
pois se vissem
saberiam, sem dúvida, que a minha personalidade
Não sou duro
Não sou falador
Não sou o que pensam o que sou...
Tento sempre descobrir
A true, a verdade, a verdadeira face
Destas mil e uma máscaras,
Tento sempre, mas não descobro
Quem eu sou, quem sou eu?
II
Ser poeta é ser actor
alguém o disse,
alguém o sabe.
Sou o que sou, nada mais...
não sei quem disse,
mas verdade..
Sozinho, sei o que sei,
sozinho tou, sozinho encontrou-me
quero a minha meia-alma
quero descobri-la
tou farto de estar sozinho,
neste mundo cruel!
Só peço e requiro a minha meia-alma
encontrar neste mar de 'salma'...
III
Li algo que me confortou
Li algo que me destinou
Li que a triste que tenho
É comum para quem sofre de tristeza...
Li o que vi no espelho
Num reflexo de luz e trevas
Numa poça de água...
Li o que descobri
Li e fiquei monótono...
Li que esta tristeza
É tristeza que mata...
Li, tou triste, sobriamente triste,
E não há nada que me alegre
Não há NADA
NADA
Que palavra que me faz arrepiar...
Prefiro o TUDO ou TODO
Pois descobro a verdade...
IV
Tou confuso
Tou chocado
Tou achocar um que nem te digo...
Tou febril de tristeza
Tou débil em 'no smiles'...
Só quero o doce néctar da ambrosia
Para curar-me desta efémera doença.
Já chatei
Tou farto desta doença
Quero poder VIVER!!!
VIVE LA VIDA!!!
Viva a verdade de viver a vida
Sem tristeza, sem reflexos de algo em si.
P de BATISTA
Do bau, de Uma Década em Ser! (Entre 1999-2007)
Nota: Tou de Estou.
pensamento
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