Passei várias estradas embrulhadas vivências mil, contornadas de ausência.
Embainho insígnia espada a lembrar sonhos sentidos.
Vejo fantasmas debruçados em vãos de escadas, rindo agonia minha, de querer profecias vãs.
Embarco aventuras, filosofias em mim, com sentido metafórico de agarrar o mundo, como nada mais houvesse, que a solidão penalizada de queixumes, silenciosos, numa visão cósmica de devaneios em mim ausentes.
Navego mil porões, numa febril quietude e num repouso sofrido, e oculto a melancolia numa sombra decretada.
Tirem-me este doer de fados e desventuras, com portas no infinito...
sosseguem o meu cansaço, de tudo antecipar nujma saudade vazia...até a morte chegar.
Eduarda