Numa sociedade global
Onde se pede esforços ao cidadao
Capacidade de adaptaçao
Alguém esta a agir mal
Privatizam-se bens de todos
Em detrimento de alguns
E o povo, lucro nenhuns
Nao teem os mesmos modos
Veem aumentar os impostos
Criam-se taxas para tudo
Isto parece o entrudo
Temos de acatar bem dispostos
Tem de se suportar um sistema
Nem que isso signifique precariedade
Nao se pode pedir isso na verdade
Arranjem um outro esquema
Um sistema mais verdadeiro
Onde nao se olhe somente ao mealheiro
Porque quem paga é sempre o cordeiro
Ninguém o chama quando ha outro cheiro
Anda-se uma vida a sustentar
Empresas que se dizem estatais
Prezuijos sempre foram demais
Até que se resolve privatizar
E os do costume
Sempre prontos a amealhar
Mas este belo cardume
Devera um dia frenar
Pois que Estado
Se deve entao esperar
Nao venham com o fado
Porque o povo jà nao tem força para cantar
E as novas geraçoes
Crescem em minusculos laboratorios
Intoxicados pelos media auditorios
Ah! Tantas cabeças como meloes
Ou dever-se-a acreditar
Que o Estado é mafioso
E beneficia sempre o culposo
E quem cumpre so tem que acatar!!!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!