Cacique da Itaquera
Escuta-te misterioso ser
Eu não o vejo, mais se bem eu olha-se
Enxergaria-te!
E sinto o teu cheiro... tua podridão
Monstro da corrupção; disfarça-se de evolução
Tuas farsas..., tuas falas contraditórias
Escravizam este povo, que, com tão pouco
Já vivem em uma semi-escravidão
Teus boletos, TEUS CREDITOS
Apreendem os meus juros, para que?
Financiar sua construção, sua vida!
Monstro, corrompeu até nos indígenas
Vicio nossas crianças, nossas famílias
Matou nossos costumes, em pro do que?
Da tua evolução!
Monstro, já vejo teus olhos vermelhos
Tua pele pálida; - Cacique da Itaquera –
Teus gritos que atravessavam mares, cruzavam terras
Hoje, emudece em nossos tambores
Tuas cores, tua bandeira, eu respeito
Mas minha cor, que não importa
Você...você se enoja
Monstro, respeite minha lei!
Devolva-nos:
Nossos costumes;
"Nossa inocência"
E em troca, não nos devolva nosso ouro e o que da terra já nos tirou.
Alcides Gomes Pessoa