Prosas Poéticas : 

Querido Papel

 
Querido Papel,

Escrevo-te como se fosses meu confidente

Sinto transpor os meus sentimentos

A tinta dá cor à folha branca

Preenchendo-a de conhecimentos.

É interessante, como me ouves, sem ouvir

sendo o mais importante, o que consigo descobrir...

Como o sofrimento abater,

Sem que para isso o tenhas que entender.

Na minha forma de me compreender

Sem que tenhas de conselhos dar

Pois basta eu ler

Para eu, perceber...

Onde cheguei, onde quero chegar,

Quando no que escrevo te oiço falar.

São folhas e folhas,

Que de tinta, cheias estão,

Cheias estão de palavras

Em cada uma, sua emoção.

Minhas as emoções, que vou escrevendo

Sentindo,lendo…

Para num futuro viver

E dum, talvez, passado relembrar,

No presente sempre tentando solucionar…

Prossigo, continuando a escrever,

Para ditar e desabafar.

Minimizas o meu sofrer,

Aumentas minha vontade de amar!

 
Autor
SusanaBernardo
 
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Enviado por Tópico
Mel de Carvalho
Publicado: 14/04/2007 23:07  Atualizado: 14/04/2007 23:07
Colaborador
Usuário desde: 03/03/2007
Localidade: Lisboa/Peniche
Mensagens: 1562
 Re: Querido Papel
O papel, esta tela ... confidentes de horas de solidão e/ou alegria. Minimizadores e maximizadores de emoções ... o verso e o reverso ...

Bonito texto. Gostei de ler.

Abraço d(a) Mel